segunda-feira, 7 de maio de 2012



O chuveiro que o diga, por que a agua, não nos esfria,
gotas quentes, por nos escorria, um vapor, a fluir.
A arte, tenta mas , não nos copia, nem mesmo em poesia,
se descreveria, a agua, em seu sorrir.
Pingos que escorrem, por onde meus labios, percorrem,
sua pele, molhada, macia, de certo pressentia,
A cada toque , a cada beijo, um novo gosto,se  descobrem,
junto a agua, que caia, e nem mesmo sentia.
Em gotas, em minha boca, a agua, seu sabor,
deslizando, vibrando, lhe ouvindo, lhe sentindo.
No chuveiro, se fazia , magico doce do amor,
gritando o que somente o coração, estaria ouvindo.

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