sábado, 14 de novembro de 2009

Delirio

Hó quão suave, a voz de quem se ama de verdade,
melodia dos anjos, aos ouvidos sempre  atentos.
E quão perfeita é a sentida e vivida felicidade,
fazendo dos problemas coisas e atos pequenos.
O dividir, salutar e perfeito, de coisas do dia a dia,
parece alto tão simples, aos olhos alheios.
Meu coração, sente a cada momento essa alegria,
de ver o viver, tão simples e  perfeito.
Um sonho, distante não é o bastante, para ofuscar,
a esperança, que jovens crianças, irão sonhar.
Agora, a lembrança, quando velhos enfim recordar,
felicidade plena,em cada pequena ação a plantar.
Esse é o delirio poetico do sonhador sem livros,
envelhecer na companhia de quem ama.
O poeta sonha, seus sonhos sozinhos,
na realidade, por voce, sonho meu ainda chama.
Com a mesma chama,do amor um dia dividido,
que ainda queima,feito fogueira,o coração ferido.
Por isto é e sempre será um estranho delirio,
por que o poeta não pode mais,o sonho buscar.

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