quinta-feira, 22 de setembro de 2011

o dia




O dia nasce,trazendo consigo uma saudade e uma esperança,
no peito arde,coração tão sofrido,por uma felicidade,chora feito criança,
e cada lagrima escorrida,desejo de uma vida,nascida da alma,em oração.
O dia sabe,vendo seu amigo nesta cidade,vivendo de lembranças,
de uma pele suave,um toque de mão,sorriso lindo,mas,o amor no coração,
de cada lagrima derramada,lançada aos céus,pedindo a Deus,por compaixão.

O dia chora ao nascer,ao ver que tamanha tristeza ainda vigora,
ao sentir o peito ferido,cruelmente atingido,de seu pequenino amigo,
que outrora se encantava,e sorria,pelo simples fato,de ver a aurora.
O dia reclama ao entender ,que este coração,duramente abatido,
sofre calado ,na saudade de alguem que mais que tudo ama,
e o proprio dia sem saber ao nascer,essa mesma saudade,nele inflama.

O dia nasce,depois de uma noite vazia,e silenciosa,
não se sabe,se chora o poeta ou a poesia,nesta angustia ,noite e dia,
ou se é o proprio tempo,por tamanho sofrimento,pedindo por misericordia.
O dia reage com sua luz,tentando alegrar,
mas,bem sabe que quem ama,não consegue enxergar,
que o tempo passa, e com ele pode chegar um motivo de alegria.

O dia nasce e termina,a noite chega e recomeça,outra vez,
a lagrima caminha,ao coraçao de Deus,na esperança que amanha o dia,
chegue, dizendo que toda saudade e sofrimento se desfez......

claudio poeta e esposa princesa rosi freitas.

fazer da saudade ,uma oração,pode não evitar as lagrimas,
mas,da mais esperança ao coração,de ter de volta a felicidade.

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