terça-feira, 29 de junho de 2010

O DESERTO ERA UM PARAISO.

                                                DANDÁRA:
Nem mesmo a morte, apagaria desta rodovia,
amor tão forte, que nasceu um lindo dia.
Como em um sonho de menino, aconteceu,
e o que eu era, ali chegando,tudo se mudaria.

Um sorriso, de princesa, olhando para mim,
entre o certo e a incerteza, algo em mim floresceu.
Teu olhar contra o sol, despertou o apelido,
de longe eu vi, o raio de sol, no rosto mais bonito.
Me perguntando será sonho, será fantasia,
meu coração, já apaixonado, apenas me respondeu,
É o encanto, amor perfeito e único encontrado na rodovia,
meus passos, em sua direção, no outro dia,
seria ilusão do dia, mas, com um sorriso, você apareceu.
Teu perfume, ainda esta comigo, como se fosse a primeira vez,
todo medo, e receio, ali, diante de ti, se desfez.
Me despi em minha alma, lhe admirando e sonhando,
ouvindo, o canto dos anjos, era só eu e você.
Teu nome escrito em papel, tinha a força do céu,
tua voz mesmo distante, me faziam, tremer.
Em meus olhos, assustado e perdido,
me senti como se tivesse chegado a porta do paraíso.
O tempo passa, os olhos se cruzam, o primeiro abraço,
o primeiro beijo, doce como mel, lhe tatuou em tudo que faço.
E embora roubado, por um homem ,que se tornara menino,
perdido no calor do teu abraço, me fingi, de galantiador.
Para não perceberes, o medo de perder aquele amor.
E o tempo caminha, em nosso deserto,que se tornou o paraíso,
eu as crianças e você, nada mais importava no acampamento.
Um amor, de beira de estrada, em tempo de verão,
tudo para ficar na lembrança, mas grudou no meu coração.
Nosso canto, nosso dia a dia, nosso espaço,
inundado por carinhos, amor, e fantasias,
Sorrisos, perdidos e achados, lágrimas derramadas e abençoadas,
um laço do destino, que nos tornou amantes, e meninos.
Crianças seguindo o rumo incerto de uma rodovia,
tentando viver, sobre o que era a nossa alegria.
Muitos nãos, muitas as perseguições, muitas as dores,
muitas também as noites, que quietinhos sonhamos com o dia
de uma rodovia, se transformar em paraíso, de amores.
Olhares que se procuram, lábios que se tocam, mãos que se cruzam,
era só observar nossos corações, para ver reflectido, nossa alegria.
Quisera o cruel destino implacável perseguição,
desmoronando sem peso e nem medida, o destino de um amor.
Passos separados, felicidade despedaçada, alem de uma estrada,
o canto acabou, o encanto se distanciou, mas ainda sobrava o amor.
Passa o tempo o pensamento ainda de reencontrar,
em alguma rodovia, o que a saudade conseguiu me roubar.
Horas a passar, só não passa agora, a luz que sempre vi em seu olhar.
só não acaba aquele amor, escrito por DEUS, ao longo de uma rodovia,
O qual transformou em um paraíso, cultivado, por um verdadeiro amor.
Há velho e querido dandára, de onde não sai os meus pensamentos.
choro agora, nas lembranças tristes de uma saudade,
Por quanto tempo, ainda se vai a fora, na rodovia, do esquecimento,
quem fez chorar,talvez ri agora, mas quem chorou,nunca mais,vai se recuperar.
E se a morte de repente me levar em bora,
vou contente, pois esse amor , nem a morte me roubou.
Aquele deserto, era o paraíso, e ninguém via,
naquele deserto,o amor mais puro e verdadeiro, nasceria,
Naquele deserto, dandára, uma historia se escreveria,
e de certo, um dia, poesia se tornaria.
Porque o amor é assim, um ilustre passageiro,
sem destino certo, mesmo ao longo de uma rodovia.
Eu ainda vejo os teus olhos la, ainda vejo seu sorriso la,
ainda sinto seu perfume, se espalhar,por la,
só não vejo nos, 5, em nosso lugar, apenas uma lágrima a rolar.
a todo carro, que passa por aquele lugar,
na esperança de um dia nos ver, chegar.

 

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