segunda-feira, 31 de maio de 2010

De tanto me machucar.

A uma sombra no ar, um delicado momento, de tentar loucamente esquecer,
 um sonho que jamais deveria sonhar, que jamais deveria ter tentado realizar.
Hoje, um retrato,amassado pelo tempo, é a única coisa que me aproxima de você,
alem da saudade, que mansamente todos os dias vem, me lembrar.
A musica , a chuva, os raios de sol, que outrora, me encantavam, me calam,
o silencio quase em uma prece, não para reviver o que tão cedo acabou.
Me mostram,as duras lições que só, aprendi, e com isto quase me aniquilaram,
até, a alma,que por vezes por ti, se desmanchou.
A uma sombra, que me acompanha, por onde quer que eu vá,
um nome que me persegue a cada esquina, que um dia ainda passarei,
 Só não há, o amor que um dia inocentemente jurei não acabar,
pois acabou, levando consigo, todos os planos e sonhos que sonhei.
De tanto me machucar, resolvi, de certa forma desistir, de tentar,
 não mais caminhar em procura,mas, no desvio, e assim eu achei.
Achei uma doce esperança a me consolar,
uma lágrima amiga, que um dia sonhando eu derramei
Assim sou eu, um poeta sem livro, mas, vivo, pelo menos nos sonhos que sonhei,
atento, a vida, a qual por ela acabei de novamente chegar.

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