domingo, 15 de novembro de 2009

A qualquer tempo

Lá fóra chove, o vento sopra trazendo teu perfume,
aqui, um poeta chora, revendo fotos de um outro tempo.
Seria um momento, lembranças que não se assume,
ou seria, as lagrimas, de um grande sofrimento.
Nada se ouve, nesta longa e chuvosa madrugada,
só o ritimo de um coração, cansado e partido.
O que consola, ao escrever cada nova pagina,
é saber que há, um amanhã, um bom motivo.
Para novamente esperar, que não chova mais,
as lagrimas, que me tiram a paz.

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